Na manhã da última terça-feira, dia 27 de fevereiro, o Centro Cultural Mister Watkins foi palco da primeira oficina voltada à elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA). Com o intuito de identificar os principais valores naturais, tendências socioeconômicas, ameaças e problemas ambientais enfrentados no município, o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica visa planejar, ao longo de cinco anos, ações para a conservação e recuperação da floresta.

Para o evento, estavam presentes autoridades e especialistas no assunto, como o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rholmer Abreu Louzada Júnior; o engenheiro agrônomo da Prefeitura de Mesquita, Fábio Carvalho Villas Bôas; a engenheira florestal da Prefeitura de Mesquita, Josie Tatiane Monteiro; o consultor e sociólogo especialista em Políticas Ricardo Santanna e o consultor e biólogo especialista em Gestão Ambiental Daniel Viggiano Lago.

“Esse foi um importante passo na promoção da conscientização ambiental e no estabelecimento de medidas concretas para a preservação da biodiversidade local. A participação ativa dos envolvidos evidencia o comprometimento do município de Mesquita com a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável”, afirma o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rholmer Louzada Junior.

Durante a oficina, diversos temas foram abordados, como a elaboração e implementação do plano e a criação de mapas temáticos, incluindo a identificação de áreas prioritárias para conservação e recuperação, além do mapeamento do uso do solo e cobertura vegetal no município. Atividades como a criação de uma linha do tempo para contextualização histórica e a aplicação do Diagrama de Venn também receberam destaque, assim como questões legais, como leis e decretos relacionados à preservação ambiental. O cumprimento das diretrizes e metas estabelecidas foi outro ponto que recebeu atenção durante a apresentação.

“O sucesso dessa iniciativa será determinante não apenas para a preservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos essenciais, mas também para o bem-estar da população de Mesquita e o equilíbrio ambiental da região. Com a colaboração de todos os envolvidos, o município está no caminho certo para garantir um futuro mais verde e sustentável”, declara o consultor e biólogo, especialista em Gestão Ambiental, Daniel Viggiano Lago.

O programa de remuneração por serviços ambientais é considerado uma iniciativa crucial para preservar as florestas e manter o equilíbrio dos ecossistemas. O bom desempenho de Mesquita no Índice Final de Conservação Ambiental foi citado como destaque.

“Em Mesquita, temos uma forte ênfase no meio ambiente. Nosso município é líder na Baixada Fluminense em ICMS Ecológico, o que não se deve apenas ao trabalho realizado na unidade de conservação, mas também à educação ambiental, coleta seletiva, licenciamento ambiental e às atividades de sensibilização ambiental realizadas nas ruas. Isso envolve todo o esforço da prefeitura, uma vez que saneamento e drenagem também são critérios para o ICMS ecológico”, reforça Rholmer.