Estimados amigos,

É com prazer que, respondendo ao pedido do jornalista Paulo Cezar Pereira, desejo colaborar com a obra dele proposta, escrevendo algo de interesse para todos.

O Papa Francisco lançou uma nova inciativa ao estabelecer o “Dia Mundial do Pobre”, dirigindo-se à Igreja Católica e a todas as pessoas de boa vontade das diversas expressões religiosas e culturais.  Esta Campanha que em 2017 aconteceu no último dia  19, se repetirá todos os anos e tem como finalidade que a Humanidade se dê conta da realidade dura de centenas de milhões de pessoas no mundo que vivem na extrema pobreza e total miséria.

De fato, o Papa constata que o mundo se esqueceu dos pobres e de sua gritante realidade, e espera que esta nova tradição (Dia do Pobre) contribua para uma evangelização marcada pelo espírito de fraternidade, pois, quaisquer sejam a religião e a cultura de cada ser humano, não se pode negar que, na base, todos somos irmãos na humanidade e na busca da felicidade.

Ainda, Papa Francisco critica a cultura atual do “descarte e desperdício”, e propõe a cultura do “encontro e partilha na solidariedade”.

Podemos então nos perguntar: Existem pobres em nossa Baixada, talvez bem perto de nossa casa?  Estamos ouvindo seu clamor? O que nós, como cidadãos, devemos fazer?  Qual a contribuição dos Poderes Públicos, das Expressões Religiosas e nossa individual?

Jesus Cristo, fazendo-se homem, assumiu uma vida simples e sem luxo.  Ensinou a amar e querer o bem de todos, particularmente dos mais abandonados e carentes.  Possamos todos seguir seu exemplo.

Abraço fraterno.  Dom Luciano Bergamin – Bispo Diocesano de Nova Iguaçu.